sábado, 5 de novembro de 2011

Um General de Deus chamado Gilson Lima

O ultimo VÔO DESTA GRANDE ÁGUIA.


Gilson Lima nasceu em 31 de Dezembro de 1959, em Recife, Pernambuco. Gilson era policial federal aposentado, praticou pára-quedismo por muitos anos, gostava muito de motocicletas e era sempre divertido e aventureiro, mas fez da prioridade da sua vida o serviço ao Senhor, cumprindo o seu chamado nesta Terra fazendo aquilo que mais sabia: Amar as pessoas.Após residir em vários lugares do país, na Paraíba conheceu Sylvia Lima, com quem se casou em 1992. Por quase 20 anos, esse homem de Deus teve ao seu lado uma “leoa da fé”, palavras do próprio Gilson, referindo-se à sua esposa. E com ela, foi galardoado com três filhos: Larissa, Felipe e Daniel.



Filho único de “seu Lima” e “dona Luísa”, serviu à Aeronáutica. Depois, ingressou na Polícia Federal. Mas, já se completa mais de 20 anos de quando viveu o dia mais marcante de sua vida, o do seu novo nascimento, em 1989, na Igreja Missão Nova Vida.




Agarrou o Evangelho com toda intensidade, pregando as boas novas por onde passava. As transformações que a Palavra de Deus gerou em sua vida foram e são testemunhos vivos dignos de grande admiração para muitas pessoas.

Muitos foram evangelizados por ele, a exemplo de Guto Emery, seu grande amigo, hoje diretor executivo do Ministério Verbo da Vida. Juntos, conheceram o Ap. Bud e Jan Wright, no início da década de 90, e passaram a servir ao Senhor com eles. Gilson foi uma grande base para o início da Igreja e do Centro de Treinamento Bíblico em Campina Grande, PB. Mesmo sem conhecer tão bem o casal de americanos, ele se ofereceu para ser fiador de uma casa que alugaram.




Desde aquela época, Gilson acompanhou o casal Ap. Bud e Jan Wrigth e, com eles, aprendeu a dar os primeiros passos ousados na fé, formando-se na turma pioneira, em Campina Grande. Auxiliando na estruturação das Igrejas e Escolas, ele lecionou no Rhema Brasil, matérias como: Cristo, Aquele que cura e Manifestações do Espírito, edificando e fortalecendo chamados individuais de pessoas em todo o Brasil. Quem não foi levantado por Gilson ao se encontrar com ele?




Sempre foi singular, em Gilson, a atenção que dispensava às pessoas. São inesquecíveis as lembranças de quando começava uma ministração dando as boas vindas ao Espírito Santo, dizendo com todas as letras: “É pra tua glória meu Rei!”


Em 14 de Julho de 1999, em uma Conferência de Ministros no Mardunnas, Gilson foi reconhecido como profeta, através do Ap. Bud Wright. O profeta não deixou de ser o “ser humano” Gilson, aquele que tinha uma sensibilidade à flor da pele e a transmitia sobre a nossa vida.
Um homem de coração generoso, que não media esforços para abençoar o corpo de Cristo em suas diversas formas de bondade. Ofertou sua casa para a compra do terreno onde hoje é a Igreja Verbo da Vida sede, além de carros, motos e muitos outros bens para outros propósitos, visando o avanço da obra de Deus.

Ele foi curado milagrosamente de um câncer e usado por Deus para consolar outros com a consolação que havia recebido.

Nestes últimos anos, Gilson foi o braço direito do Pr. Moacir Amarante, na congregação da Zona Sul. Lá, desde 2007, era o responsável pelos cultos das quintas-feiras, à noite, conhecidos como “Cultos de Cura” ou “Escola de Cura”. São inúmeros os testemunhos de pessoas que foram livres, restauradas e receberam milagres nessas reuniões.

Um adorador, grande filho, homem de integridade, esposo fiel, pai motivador, são muitas as expressões e qualidades que poderiam defini-lo.

Nesta sexta-feira, 21 de Outubro de 2011, Gilson foi para o Senhor. Lamentamos a perda deste irmão e amigo tão amado, mas nos alegramos na certeza de que ele está em um lugar melhor do que todos nós, com o Senhor.

Como declarou o Ap. Bud Wright no Centro de Operações do Ministério Verbo da Vida nesta manhã, citando o Salmo 116.15 “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”; “Gilson foi muito amado e importante para todos, lamentamos sua perda mas, por dentro, nos alegramos porque ele chegou mais cedo do que nós naquele lugar, onde, como crentes, almejamos chegar. A morte não é um instrumento usado por Deus para nos levar para perto, ela não é culpa dEle. Não pergunte ao Senhor o porquê, porque Ele poderá lhe dizer: Não é da sua conta!”.




Não há palavras para descrever o tamanho da gratidão que todos nós temos pela influência que a vida de “Gilsão”, como era carinhosamente chamado por muitos, exerceu na vida daqueles que estavam à sua volta. Ele deixará saudades, mas também grandes exemplos. Sua vida, perseverança, ousadia e compaixão não devem ser esquecidas, mas sim seguidas por todos nós.

Fica aqui a minha homenagem ao nosso amado Gilson Lima e familia, eu louvo a Deus por tudo que ele representou para minha familia e ao corpo de Cristo na terra...

OBS! Artigo extraido do Memorial ao Gilson Lima no Portal Verbo da vida.




terça-feira, 17 de maio de 2011

"Salvos para evangelizar e curar" DAVID NUNN.

"Salvos para evangelizar e curar"



     David Nunn nasceu em 11 de dezembro de 1921.
Ele era o filho de Henry e Eva Nunn que eram apaixonados na sua fé em Deus. Davi era o  caçula de nove filhos. David trabalhou duro durante a depressão com a venda de jornais e revistas para ajudar a família financeiramente. Ele cresceu em OKLAHOMA na igreja Assembléia de Deus e ainda teve uma experiência onde Deus curou o seu pé imediatamente. Nunn se afastaram do Senhor, durante sua adolescência. Como muitos dos jovens no momento Nunn se juntou ao serviço durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era um membro da divisão de inteligência da Força Aérea, Exército e atuou como fotógrafo de bombardeios sobre a Alemanha. Seus pais rezaram por ele e ele foi milagrosamente salva muitas vezes. Ele trabalhou eventualmente sua maneira até o sargento, antes de ser dispensado no final da guerra. Após a guerra, voltou para Dallas. Ele se tornou um fotógrafo da Sears, em sua localização no centro. Seu estilo de vida degenerou até que ele se descreveu como um mulherengo, alcoólatra e jogador.

Em uma noite fria em 1946 Nunn novembro irmã, Louise, o convidou para participar de uma segunda-feira serviço de revitalização noite em Oak Cliff igreja Assembléia de Deus. O evangelista era uma mulher de nome Anna B. Locke. Poucas pessoas compareceram ao encontro, mas durante o serviço Nunn foi a grande convicção. Ele correu para o altar e entregou sua vida a Cristo. Pouco depois conheceu Nunn Leona Hagood e me apaixonei. Eles se casaram em 16 de maio de 1947. Eles viriam a ter duas filhas e dois filhos. Desejando entrar no ministério Nunn participou das Assembléias de Deus Faculdade sudoeste, por um curto período de tempo, antes de sair para se tornar um pastor em Seagoville, Texas. Ele rapidamente passou para o pastor de uma igreja em Fort segundo. Smith, Arkansas.
Nunn tinha um desejo de ver Deus mover-se em formas milagrosas. Em 1949, pequeno menina enfrentar um foi curado de paralisia depois que ele orou por ela. Este foi um ponto de viragem para Nunn. Em janeiro de 1950 Nunn estava orando em sua igreja para o culto na igreja. Deus falou com ele e Saif "Levanta-te daqui e ir a cada cidade e curar os doentes aí e pregar o Reino dos Céus está próximo". Ele saiu e começou a realizar cruzadas de curas em uma barraca. Em 1954 fundou a Bíblia Nunn Revival Associação Evangelística, ele supervisionou o ministério para os próximos 42 anos. Em meados dos anos 1950, ele era um membro da Voz da Cura e um locutor de rádio internacionais. Sua organização cresceu ao longo dos próximos 20 anos e tornou-se um missionário ministério forte. Nunn promoveu cruzadas grande na Índia, África, América Central e América do Sul, e patrocinou muitas igrejas e ministros lá. Ele fundou a Kohima Bible College de Nagaland, Índia, e escritórios estabelecidos em Allahabad, na Índia, e em Durban, África do Sul. Seu programa de rádio diário, O Mensageiro da Cura, foi exibido na Índia e na África. Ele escreveu vinte livros e folhetos diversos, incluindo "A batalha nas regiões celestiais", "declaração de fé", "Quando a America Fights Rússia", "Misison Cumprida", "Oração Discípulos", "O julgamento deve começar na casa de Deus", "manifestação do Espírito", "Jesus O Divino Healer", "A Confissão de Fé", "A Maravilha do Calvário", "God's Gifts", "God's Trio Dinâmico", "A Exaltação da Santa Cruz", "Os Presentes do espírito "," A Chave Para Dons Espirituais "," a única coisa que Deus não pode perdoar "," O Holocausto Vindo na Palestina "e outros.
Em setembro 1962 Gordon Lindsay e vários proeminentes da Voz da Cura Evangelistas estabeleceu uma nova organização ministerial conhecida como Full Gospel Fellowship de Igrejas e Ministros Internacional (FGFCMI). Nunn largou a Assembleia da ordenação de Deus e se juntou ao novo grupo. Ele participou da primeira reunião e foi eleito para o Conselho de Administração como o chefe do braço Evangelismo do ministério. Durante o curso da vida Nunn, estima-se que mais de um milhão de pessoas responderam ao altar chama de seu. Ele era um homem fiel pregação do evangelho de Cristo completa 50 anos. Em 1983 Nunn voltou às suas raízes e restabeleceu suas credenciais com a Assembleia da denominação Deus. Ele permaneceu com a organização, como um evangelista, até sua morte em 15 de abril de 2003 em Mesquite, no Texas. Seu filho Tommy Nunn assumiu o ministério e continua hoje.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

BILLY GRAHAM NO MARACANÃ EM PORTUGUES

Billy Graham esteve no Estádio Maracanã, em 197


Quando o grande pregador Billy Graham esteve no Estádio Maracanã, em 1974, numa cruzada evangelística, começou o seu sermão de uma forma curiosa. Ele falou mais ou menos assim:“Eu vim da América para pregar o evangelho. E olhem só que coincidência. Na primeira vez em que estive aqui, em 1960, o campeão foi o América. E agora, em 1974, o América, foi campeão de novo”.
Por que o Billy Graham usou essa ilustração na introdução do sermão? Será que ele torcia pelo time do América?
É claro que não. Ele apenas buscou um ponto de identificação com seus ouvintes. Como norte-americano, não entendia nada de futebol, mas como estava no Maracanã e sabia que os brasileiros adoram esse esporte, recorreu a esse “gancho”. Afinal de contas, ele era da “América” e o América tinha sido campeão carioca de 1960 e vencido a Taça Guanabara de 1974. O objetivo do Billy Graham, então, não era ficar comentando o futebol, mas apenas criar um “clima” de aproximação com as pessoas que estavam ouvindo a sua pregação.

O apóstolo Paulo agiu de forma parecida quando esteve em Atenas, buscando em seu sermão um ponto de contato com os atenienses, que, na verdade, não conheciam nada do evangelho.

O evangelho em Atenas – At 17.16-34

É necessário enfatizar que antes de dirigir-se a Corinto (capital da província romana da Acaia e importante centro comercial), Paulo passou por Atenas, onde esteve pregando no Areópago.
Esta análise, então, que investiga o breve período de Paulo em Atenas, mostra a estratégia de Paulo para pregar aos gentios.

De fato, em Atenas, Paulo agiu da mesma maneira que em Listra (Atos 14:14-18), quando não citou explicitamente o Velho Testamento por causa das características de seu auditório, não inteirado dos costumes judaicos. No entanto, a leitura do texto de Atos 17:22-34 mostra que apesar de não citar nominalmente o Velho Testamento, Paulo procura ensinar aos gentios todo o plano da salvação. Observe o esboço do sermão de Paulo acompanhando os textos na sua Bíblia:

a) Paulo referiu-se à doutrina de Deus:

No sermão, mostrou que Deus é o criador — “Deus fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra” — e não depende dos homens — “e não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (versos 24 e 25).

b) Paulo referiu-se à doutrina do homem:

No sermão, enfatizou que todas as raças são iguais — “e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra” — e devem buscar a Deus — “para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós” (versos 26 e 27).

c) Paulo referiu-se à doutrina da salvação:

No sermão, Paulo mostrou também que todos os homens devem se arrepender — “Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” — afirmando que Deus julgará a todos — “porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo” (versos 30 e 31).

d) Paulo referiu-se à ressurreição de Jesus:

A questão da ressurreição era o último ponto do sermão. Paulo, inclusive, ao falar de Jesus, citou-o de maneira genérica – “varão” – pois os atenienses não tinham conhecimento dos episódios que ocorreram em Jerusalém. Assim afirmou: “Deus há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (verso 31). Infelizmente, no entanto, nesse instante a pregação de Paulo foi interrompida. Para os gentios, a idéia da ressurreição era inaceitável — “quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez”.

A estratégia de Paulo

Bem, até aqui creio que está bem clara a estrutura da pregação de Paulo, ou seja, os pontos do seu sermão. Uma das questões mais interessantes do estudo desse texto bíblico, todavia, é a estratégia que Paulo usou para estabelecer uma ponte com os seus ouvintes.

A cidade de Atenas era famosa por seus templos e monumentos, sendo por muitos, considerada como a capital da cultura grega. E, nesse contexto, o Areópago era uma das instituições mais importantes da cidade, pois funcionava como um Conselho de Líderes, local de importantes debates.

Se observarmos bem, veremos que Paulo começa seu sermão com uma referência à religiosidade dos atenienses — “varões atenienses, em tudo vejo que sois excepcionalmente religiosos” — e destaca o Altar ao Deus Desconhecido como um ponto de partida — "Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio".

Ao contrário do que muitos fazem hoje, quando pregam e desrespeitam a crença dos outros — “o Padre Cícero é do diabo” (e por aí vai) — Paulo usa uma estratégia muito mais sábia.


Assim como o Billy Graham, que adaptou o sermão à cultura dos ouvintes, Paulo também relacionou sua pregação aos costumes culturais de Atenas. Convém perceber, entretanto, uma certa adaptação feita por Paulo. Isso porque historiadores gregos - Pausânias e Filóstrato - fazem referência à existência de altares a deuses desconhecidos em Atenas. Tais referências são muitas vezes associadas à história de Diógenes Laertius acerca de altares anônimos erguidos por Epimenides (um sábio de Creta, inclusive citado por Paulo em Tito 1:12) em Atenas e arredores para afastar uma peste. Paulo então faz uma adaptação, pois ao invés de falar de deuses desconhecidos, prefere usar o singular: "Deus Desconhecido", inclusive porque não queria abrir uma “brecha” para a idolatria.

Além disso, no Areópago, ao contrário de seus sermões em alguns lugares, Paulo cita autores conhecidos de seu auditório pagão. O, já referido, filósofo Epimenides, de Creta, tinha dito acerca do deus grego Zeus: “Os cretenses, sempre mentirosos, bestas más, ventres preguiçosos, forjaram uma tumba para ti, oh santo e elevado. Mas tu não estás morto. Tu vives e permanece para sempre. Porque em ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser”. E também cita Arato, que em um poema sobre os "Fenômenos Naturais", afirmara: “Comecemos com Zeus. Nunca deixemos de mencioná-lo, oh mortais! Todos os caminhos e todos os locais onde os homens se reúnem estão plenos de Zeus. Em todos os nossos assuntos temos que ver Zeus, porque somos também sua geração.”

Paulo, efetivamente, adapta Epimenides e Arato e afirma no Areópago de Atenas: “(...) para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.”


A comparação desses textos, entretanto, levanta uma questão: Estaria Paulo igualando o deus grego Zeus ao Deus da Bíblia? Para responder a pergunta, basta avaliar o que Paulo afirma antes e depois de citar os poetas gregos. A intenção do apóstolo foi a de fazer um "gancho" evangelístico. Ele fala de pessoas que estavam "tateando" (Atos 17:27), quer dizer, iam apalpando, como cegos, querendo achar o caminho. E aí afirma: "Chegaram bem perto, pois somos geração (não de Zeus), mas de Deus". O que Paulo faz é pegar o que os autores gregos falaram em relação a Zeus e aplicar ao Deus da Bíblia.

Para pensar e agir

Em Atenas, Paulo fala do Cristo ressurreto usando como pontos de contato aspectos da cidade e afirmativas de autores gregos. Esse "gancho cultural", que até Billy Graham usou no Maracanã, poucas vezes é usado por nossas igrejas. Na verdade, ignoramos a cultura do povo a quem pregamos, desconhecemos os filósofos e pensadores influentes, e desconsideramos a necessidade de adaptar a mensagem da salvação à realidade ao nosso redor. E o pior é que nem percebemos que Paulo agiu totalmente diferente. Sua pregação teve resultados concretos: “Alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros” (verso 34). Que métodos vamos seguir, os nossos, ou os de Paulo?

AGORA OUÇA ESTE GENERAL DE DEUS PREGANDO NO MARACANÃO COM TRADUÇÃO EM PORTUGUES.



POSTADO ALEXANDER KONIG
www.femilagres.blogspot.com

quarta-feira, 2 de março de 2011

Apostolo Bud Wright


harold Leroy Wright – conhecido como “Bud” – e sua esposa Janace S. Wrigth – “Jan” – são norte-americanos, fundadores do Ministério Verbo da Vida, e completarão, em 2010, vinte e sete anos de residência no Brasil.
Filho de mãe metodista, Harold Leroy Wright nasceu 7 de março de 1945 em Cullman, Alabama. Cresceu ouvindo a Palavra de Deus, mas sem se tornar de fato um cristão confesso e tampouco praticante.

Ele tornou-se caminhoneiro, mas apesar das cargas que transportava, um imenso vazio tomava conta do seu coração. Até que, 9 de outobro de 1972 ele confessou Jesus como Senhor da sua vida. Tal decisão mudou o caminhar da sua vida. Ele permaneceu firme no evangelho, e depois um ano se tornou pastor da igreja perto da sua casa. Deus começara a prepará-lo para continuar a romper fronteiras, mas agora com uma carga muito melhor: a Sua Palavra e unção.
Ao ter a oportunidade de ouvir algumas fitas k-7 com mensagens do Reverendo Kennth E. Hagin, Bud Wright conheceu mais da Palavra de Deus, e se matriculou no RBTC - “Rhema Bible Training Center” - fundado por Hagin, em Tulsa, Oklahoma, seguindo a direção recebida pelo Senhor: “Quero que você estude por dois anos no RBTC, e depois vá levar a Minha Palavra para o Meu povo no Brasil, para que eles sejam livres”.
Porém, ainda no Alabama, ele conheceu Janace Sue Hawkins, conhecido como Jan, bancária, durante um estudo bíblico. Eles se conheceram e construíram um relacionamento maravilhoso, casando-se em 6 de novembro de 1980, um pouco tempo e se mudaram para eles estudarem no RBTC em Tulsa.
“Estudamos no RHEMA por dois anos (entre 1981 e 1983). Depois de formados, voltamos a Cullman a fim de nos preparar para a nossa primeira viagem ao Brasil”, relata o casal.

CHEGADA AO BRASIL

Foi em 22 de agosto de 1983 que eles chegaram ao Brasil e serviram por sete meses no ministério de socorros numa obra missionária denominada “Missão Ágape”, situada em Campo Mourão – PR. Seguindo uma direção do Espírito de Deus, Bud e Jan Wright se mudaram para Guarulhos – SP.
Mesmo chegando ao Brasil com poucas malas e sem grandes recursos financeiros, o casal encontrou favor diante de Deus, porque estavam cooperando com Ele e O obedecendo pela fé na Palavra, e também achou graça diante de algumas pessoas, como a irmã “Regina Olberg”, único contato e intérprete deles, que cedeu sua casa para reuniões nas quais eles ministravam a Palavra de Deus.
Doze pessoas vieram para a primeira reunião. Cumprindo o “Ide” eles também provaram dos sinais acompanhando suas pregações. Sendo convidados para pregarem em várias igrejas e eventos da capital paulista, eles viram o Senhor operar muitos milagres através de suas vidas.
Assim, aquele número de doze logo se multiplicou para cem e continuou a crescer rapidamente. Eles conseguiram junto com os irmãos em Cristo, alugar um galpão, no qual dariam para comportar todos os participantes e possíveis visitantes.
Em 15 de Setembro de 1985 nasceu a igreja, nomeada de Verbo da Vida, Guarulhos – SP
No ano seguinte, iniciaram uma escola bíblica durante a semana, naquele mesmo estabelecimento. Em setembro de 1987 ordenaram ao ministério o irmão “Ohanes Karagulian” e o colocaram na função de pastor da igreja. Assim, tiveram a liberdade de poder abrir uma outra congregação em Barueri – SP e uma segunda escola bíblica no mesmo lugar.

PRÓXIMA PARADA: NORDESTE

Nesta viagem, chegaram a Campina Grande – PB, a qual dista 120Km da capital estadual João Pessoa e possui cerca de 370 mil habitantes. No hotel, situado na área central da cidade, onde estavam hospedados, Deus confirmou no interior dos dois que a próxima obra deveria ser ali.
Eles passaram apenas dois dias, ele ministrou em uma grande igreja Presbiteriana da cidade, e voltaram alegres para São Paulo, para se prepararem mais e esperarem o tempo certo que Deus os guiaria a retornarem para o nordeste brasileiro.

CAMPINA GRANDE, A CIDADE TÃO AMADA

Situada na área central nordestina, Campina Grande, era na vista de fé do casal como um eixo no centro de uma roda ligada por raios que saem por todas as direções. Neste tempo, eles entenderam que a cidade seria a base para alcançarem, com a palavra de Deus, todas as capitais do Nordeste.
Afinal, o objetivo de Deus em trazê-los ao Brasil era que trouxessem conhecimento bíblico revelado aos brasileiros e os treinassem espiritualmente para que os mesmos pudessem continuar a mesma missão por todo o país e até em outras nações.
No primeiro dia de Outubro de 1990, o casal viajou em uma Kombi, de São Paulo para a cidade de Campina Grande. Fixaram residência e estabeleceram contatos. Com pouco tempo, o Pr. Bud ministrou a Palavra várias vezes na casa de um bem-sucedido homem de negócios, que havia se convertido há pouco tempo.
Foi através destas reuniões e outros estudos bíblicos no pátio de uma escola privada que o casal conheceu homens mulheres que até hoje são companheiros de ministério e foram discipulados pelo casal, como também alguns se tornariam, em 1992, os primeiros alunos do CTBVV – “Centro de Treinamento Bíblico Verbo da Vida”.
Eles começaram na sua casa com outro grupo de doze pessoas que em três meses que chegou até 75 pessoas no fim do ano. Então, no dia 17 de Janeiro de 1992, iniciaram a Igreja Evangélica Verbo da Vida de Campina Grande, com cerca de trinta e cinco membros, e dias depois o CTBVV, no mesmo prédio, que era um galpão alugado no centro da cidade.
Provisão chegava cada vez mais. O casal prosperava em todas as áreas e o amor deles pelo povo brasileiro só aumentava, e isto era recíproco.
Milagres ocorreram, promessas se cumpriram e presentes inesperados chegaram como resultado da vida de fé que eles apresentam até hoje.
A ajuda e companhia de um outro missionário norte-americano, Gerald W. Foster, e de sua família foi essencial para o início do trabalho.
Fizeram muitos discípulos para o Senhor e sinais continuaram a operar sobre a pregação e o ensino da Palavra de Deus.
No ano de 1994 abriram a segunda IEVV no Nordeste, e em 1998 fundaram o Ministério Verbo da Vida, com sede em Campina Grande. Em 2000 o CTBVV em Campina Grande se transformou em CTBRB – “Centro de Treinamento Bíblico RHEMA BRASIL”, ligado ao “Kenneth Hagin Ministries” nos Estados Unidos.

A partir daí a obra cresceu muito mais. É visível na própria vida econômica e social da cidade os efeitos benéficos que a Palavra de Deus tem gerado. Os campinenses, assim como todos os brasileiros que os conhecem, amam este casal e são amados por eles.

Harold Leroy e Janace Sue Wright semearam a própria vida em obediência ao Senhor pela fé. O Deus que dar semente ao que semeia, tem sido fiel em todo tempo e mostrado através deste casal quanto vale cada renúncia e ações de ousadia para obedecê-Lo.
Hoje, como presidentes do Ministério Verbo da Vida, eles vêem e se alegram com os frutos: “Lembramos como o Senhor falou com Pr. Bud sobre o crescimento desse ministério aqui no Brasil. Temos visto a Palavra da Fé, que recebemos no RBTC, libertar verdadeiramente este povo. O fundamento da Palavra de Deus tornou possível o cumprimento da vontade do Senhor em nossas vidas aqui neste país maravilhoso”, compartilha “Jan”.
Atualmente, existem no Brasil dezenas de igrejas Verbo da Vida e Centros de Treinamentos Bíblicos RHEMA BRASIL, espalhadas por vários estados da nação e muitos missionários graduados que servem ao Senhor em outras nações.
Enfim, os incontáveis frutos são as provas da vida exemplar deste casal. Por isso, tê-los em nosso meio é uma grande honra e privilégio.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Jack Coe um general de Deus.


El testimonio de un evangelista usado por Dios
Jack Coe, "El hombre de la fe temeraria"Jack Coe fue un gran evangelista usado por Dios en sanidad. También fue una figura de "padre" amoroso y compasivo para los huérfanos de su hogar de niños. Fue considerado un evangelista radical porque, junto con otros, hizo mucho para combatir los prejuicios raciales en la iglesia.

 
Jack Coe nació el 11 de marzo de 1918, en Oklahoma. Su padre tenía el mal hábito de jugar y beber. Cuando Jack tenía cinco años de edad, su padre lo abandonó al perder los muebles y aun la casa por deudas del juego.
Su madre, Blanche, se mudó con sus hijos a Pensilvania, donde trató de darles una vida decente. Vivían en un sótano. Mientras la hermana mayor cuidaba de los niños, su madre trabajaba de lavandera durante el día y asistía a la escuela de enfermería por la noche.
La voz de Dios
Para cuando Coe tenía nueve años, su madre se sentía abrumada por la responsabilidad de cuidar ella sola a sus hijos. Entonces llevó a Coe y a su hermano a una casa muy grande. Después de hablar con las personas que vivían allí y despedirse de sus hijos, se alejó; dejó al pequeño Coe y a su hermano en los escalones de entrada de un orfanato. Jack permaneció allí ocho años. Durante este tiempo, sabía muy poco sobre Dios. Cuando cumplió diecisiete años, comenzó a beber y andar de juerga, y al poco tiempo se había convertido en un alcohólico como su padre.

Una noche volvió a su casa nuevamente envuelto en el sopor del alcohol. Intentó dormir, pero no lo logró. Entonces, al buscar un vaso de whisky, escuchó que alguien estaba con él en el cuarto. Sorprendido, notó que su corazón le molestaba. Comenzaba a latir, y luego se detenía. Entonces escuchó una voz: "Esta es tu última oportunidad", le dijo la voz. "Te he llamado varias veces, y esta es la última".Ante estas palabras, saltó de su cama y cayó de rodillas, llorando: "Oh, Dios, dame hasta el domingo. Si me das tiempo hasta el domingo, arreglaré mis cuentas contigo".

"¡Caracoles, lo tengo!"
Llegó el domingo, y Coe no tenía idea de adónde ir. Así que fue a su oficina para buscar en la guía telefónica. Tomó el grueso libro y lo dejó caer, y al abrir los ojos, vio el nombre y la dirección de una iglesia nazarena y fue para allá. Después del sermón, cuando el pastor preguntó si alguien quería ir al cielo, y dijo: "Tenemos para usted una experiencia en la que puede nacer de nuevo", Coe corrió hacia el altar, mientras gritaba: "¡Eso es lo que yo quiero! ¡Eso es lo que yo quiero!" Una pequeña señora de cabello gris oró con él. Entonces, repentinamente, sintió algo que nunca antes había sentido. Dado que no conocía la "jerga cristiana", comenzó a correr por toda la iglesia y gritaba: "¡Caracoles, lo tengo! ¡Caracoles, lo tengo!" Regresó a su casa a las 04:00 de la madrugada. Se había quedado en la iglesia todo ese tiempo, orando y alabando a Dios.

"¿Qué te han hecho?"
Durante los seis meses siguientes, Jack Coe fue un hombre "hambriento". Iba a la iglesia todas las noches y allí se quedaba hasta la madrugada. Devoraba la Biblia, y muchas veces se imaginaba ocupando el lugar de ciertos personajes bíblicos. Su madre, a través de su testimonio también encontró al Señor.

Después de un año y medio de ser salvo, Jack se encontró con una iglesia pentecostal donde recibió el bautismo en el Espíritu Santo. Lo único que pudo hacer durante los tres días siguientes, fue hablar en lenguas. Para hacerse entender en inglés, tenía que escribir en un papel.
Instituto Bíblico, Juanita y el ejército
Desde 1939 a 1940, Coe asistió al Instituto Bíblico Southwestern, de las Asambleas de Dios. P. C. Nelson era presidente del Instituto en ese momento. Mientras estudiaba allí, Coe conoció a una joven llamada Juanita Scott. Después de algunos años, se casaron. Durante este tiempo, también comenzó a orar y pedir entendimiento con relación a la sanidad divina.

Su hermana tenía neumonía doble y los médicos habían dado por perdidas todas las esperanzas. Coe fue inmediatamente a verla. Cuando entró a la habitación en el hospital, supo que después de una serie de críticos eventos totalmente fuera de lo común, Dios había sanado a su hermana... a último momento.

En 1945, fue a Texas, donde estudió y oró continuamente por el tema de la sanidad divina. Pidió a Dios una manifestación especial de su poder, y luego decidió anunciar una reunión de sanidad. "Dios va a abrir los ojos de los ciegos esta noche, y hará que los cojos caminen y los sordos oigan. Lo hará aquí, en esta iglesia, mañana por la noche", fue su osada confesión de fe. La noche siguiente, la iglesia estaba atestada de gente. Después que predicó, la gente formó una fila. Las enfermedades no parecían gran cosa. Algunos dolores de estómago, de cabeza, dolencias menores. Pero entonces Coe levantó la vista y vio... a una mujer ciega. "Oh, Señor, ¿qué voy a hacer con ella?", pensó. Después de esquivarla, oró y ungió a la mujer con aceite. Sus ojos se abrieron y la mujer comenzó a gritar: "¡Puedo ver! ¡Puedo ver!"
El hombre y el ministro Su fe era "temeraria y desafiante", pero a la gente que era sanada, esto no parecía molestarle en absoluto. También fue el primer evangelista que atrajo y recibió a grandes cantidades de personas de la comunidad negra en sus reuniones. Predicaba en forma directa y brusca, y llamaba a las cosas por su nombre.
El niño con pecas
Una noche, en Lubbock, Texas, durante una reunión, un niño pecoso se acercó al evangelista. Abrazado a sus piernas, el niño dijo: "Por favor, ministro, déjame ir a casa contigo". Entonces, una mujer lo apartó, mientras Coe se quedaba mirando. Pero la impresión causada por ese niño permaneció en él toda la noche. Al día siguiente, lo buscó, pero no pudo encontrarlo. Coe siempre había sentido que algún día abriría un hogar para otros niños sin hogar, como él lo había sido. Un día se decidió y le preguntó a su esposa: "Querida, ¿qué dirías si te dijera que Dios me ha estado hablando de abrir un hogar para niños?" Económicamente, parecía imposible. Pero Juanita dijo: "Siempre pensé que debería trabajar en un hogar de niños, así que quizá sea este el momento. ¡Adelante, obedezcamos a Dios!"

De a poco y en paz
En obediencia, los Coe dieron un anticipo por un pequeño lote en Dallas, y continuaron con sus cruzadas de sanidad. En cada campaña, informaba a la gente de sus planes de construir un hogar para niños, y pronto comenzó a recibir donaciones de madera y materiales. Los Coe pusieron en venta su propio hogar, que se vendió en solo una semana. Entonces se mudaron a una parte del hogar de niños que aún estaba en construcción, y vivieron allí hasta que estuvo terminado. Poco a poco, Dios fue proveyendo los recursos para el hogar de niños. La gente les donó cortinas, mantas y ropas, y poco después, pudieron tener su inauguración. El hogar estaba listo, y comenzaron a recibir niños.

Un moderno diluvio
Coe también estaba presente cuando se produjo la inundación más grande de la historia de los Estados Unidos, en la ciudad de Kansas. Antes de llegar a la ciudad, soñó con una gran inundación que cubría todo. Pero esto no lo detuvo: levantó una gran carpa. Dios hablaba de juicio en las reuniones, por medio del don de profecía, pero la mayoría de la gente ignoraba las advertencias. Algunos de ellos, riendo y burlándose, abandonaban las reuniones. Llovía todas las noches, y mientras miles de personas respondían al llamado evangelístico, la tierra quedaba empapada. Pero Coe continuaba sintiéndose algo inquieto en espíritu. Durante dos noches no pudo dormir y decidió sacar la carpa.

Mientras se dirigía a desmontar la gran carpa, la gente comenzó a cuestionar sus motivos. "¿Qué está haciendo?" "¿No habrá culto esta noche?" "No creo que haya nada de qué preocuparse." "Lo máximo que podría hacer el agua si el río subiera, sería mojar las sillas." "No hay peligro de que el agua rebase los diques." "No deje que el diablo lo detenga." Pero Dios le había hablado claramente a Coe: "Saca la carpa de aquí".
Pero para las 19:30, el equipo no había hecho grandes progresos, así que Coe los organizó, urgiéndolos para que se apresuraran. Estaban aprestándose para bajar la parte del techo, cuando otro ministro se acercó y le dijo: "No levantes la carpa. Dios puede cuidarla". A esto, Coe respondió: "Sé que Dios puede cuidar de ella, y por eso es que la estoy levantando. Dios me dijo que la quitara, y voy a quitarla". Finalmente, tres horas después, mientras sacaban la última estaca, el arrancador se trabó y no pudieron moverlo ni un solo centímetro más.
En ese mismo momento, todos los silbatos y las sirenas de la ciudad comenzaron a sonar a todo volumen. Y llegó el aviso: "¡Los diques se están rompiendo!" Cuarenta hombres comenzaron a trabajar con Coe para cargar la lona. Cuando terminaron, salieron rápidamente de la ciudad. Después de haber hecho todo lo posible, y mientras cruzaban el puente hacia un lugar seguro, y al mirar atrás, Coe vio que en el lugar donde había estado la carpa, el nivel del agua era de aproximadamente seis metros. La carpa habría quedado completamente destruida.
Nueva iglesia, nuevo hogar, nuevo entendimiento
Coe construyó un "hogar de fe". Allí se permitiría estar a los enfermos hasta que recibieran su sanidad. Diariamente habría oración y clases sobre sanidad. Lo abrió al lado de su “Hogar de Niños Heraldo de Sanidad”, en el verano de 1954.
En julio de ese año, tuvo la campaña en carpa más grande de la historia de su ministerio. Había llevado la "Carpa Grande" a Pittsburgh, Pensilvania, donde se estima que nacieron de nuevo 30.000 personas. Una noche se dedicó solamente a los "casos de camillas". Más del 75% de quienes llegaron en camilla se levantaron y caminaron. Una estación de televisión local transmitía las reuniones, lo que atraía aún más gente.

Sin embargo, esta campaña de un mes de duración fue la última del ministerio de Coe. En enero de 1954, abrió la nueva Iglesia Centro Evangelístico de Dallas. Era un edificio sencillo y bello, con una enorme cruz blanca que brillaba en el frente. En el Centro se realizaban reuniones todas las noches. Un autobús recogía a quienes no tenían otra forma de llegar, y una ambulancia estaba lista para trasladar a cualquier persona que deseara venir de un hospital, o de su hogar, para recibir oración.
Una muerte temprana
En diciembre, mientras predicaba en Hot Springs, Arkansas, el evangelista de la sanidad cayó gravemente enfermo. Era un hecho sabido que Coe había descuidado terriblemente su propia salud. Tenía un programa de actividades tremendamente riguroso, con tres reuniones por día, durante tres a seis semanas por campaña. El exceso de trabajo, el estrés y la falta del reposo necesario pronto se hicieron sentir. Debido a los desgastes excesivos a que sometía su cuerpo, se dice que su organismo era el de un hombre de noventa años.

Al principio, Coe pensó que estaba sufriendo de agotamiento, pero pronto llegó el diagnóstico: polio. Su esposa quiso que lo internaran en un hospital, y Coe accedió para dejarla tranquila. En el hospital, permaneció inconsciente la mayor parte del tiempo. Hubo muy pocos momentos en que pudo recobrar la capacidad de hablar y hacer conocer sus deseos. Según su esposa, el Señor habló a Coe y le dijo que se lo llevaría a su Casa. A principios de 1957, Jack Coe fue a estar con el Señor. Su ministerio, simplemente, había sido cumplido.
Deja al pasado en el pasado
Una de las características más importantes de Coe fue que nunca permitió que su pasado lo detuviera. Su pasado podría haber influido en su actitud, pero nunca lo detuvo ni lo obligó a retirarse.

¡Pero era un hombre dispuesto a hacer algo con ese anhelo que había en su corazón! Estaba decidido a tomar control de esa vida que lo había puesto en una terrible desventaja, en lugar de permitir que continuara controlándolo.
Más detalles sobre esta apasionante historia y otras los encontrará en el libro "Los Generales de Dios", por Roberts Liardon. Editorial Peniel.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aimee Semple Macpherson (Generais de Deus)

Aimee Semple Macpherson


(9 de outubro de 1890 - 27 de set de 1944)

Havia muita coisa que uma mulher não podia fazer na primeira metade do século XX, mas boa parte delas Aimee Semple McPherson fez. Não é a toa que ela foi citada pela revista Time, junto com Billy Graham, como uma das 100 pessoas mais importantes do mundo durante o século XX.

Quando mulheres não podiam subir em púlpitos para pregar a palavra de Deus, ela liderou reuniões para milhares de pessoas em diversos continentes. Sua fama se espalhou por todo o mundo. Centenas de milhares foram salvos, curados e tocados pelo Espírito Santo de Deus.

Ela realizou milhares de campanhas, construiu o “Angelus Temple”, promoveu a abertura de mais de 400 igrejas no país, diplomou 3000 alunos pelo “Life Bible College”, inaugurou a primeira rádio evangélica e foi a primeira mulher a pregar a palavra de Deus em uma rádio nos Estados Unidos.

Com todo esse currículo, porém, em uma lição de humildade, que faz com que qualquer um de nós sinta que não fez nada por Deus, ela termina sua vida dizendo: "...sinto que fiz muito pouco, embora tenha pregado ao redor do mundo e visto milhares de pessoas serem salvas. Sinto não ter feito virtualmente nada. Se fosse homem, poderia ter feito muito mais. Mas sou apenas uma mulher que se entregou a Deus para ser usada por Ele. Toda glória por qualquer coisa realizada pertence completa e unicamente ao Senhor, a quem amo e rendi toda a minha alma..."


A HISTÓRIA DE SUA VIDA
Aimee Semple McPherson, desde a sua adolescência, sentia o forte chamado de Deus que a impulsionava em busca da verdade.

Em sua caminhada, assim como Jesus, ela foi caluniada, enganada e perseguida; chegou quase à morte, mas Deus a resgatou, porque aquela enfermidade era para a glória de Deus.

Ela venceu a morte, venceu suas necessidades humanas, os seus esforços contribuíram para que Deus agisse de forma maravilhosa em seu ministério.

O seu amor pelas almas era maior que as dificuldades que encontrava pelo caminho, sua vida foi dedicada, quase que por completo, ao ministério. Sua prioridade era levar a salvação, a cura e a restauração, através do poder do nome de Jesus Cristo.




O SEU NASCIMENTO


Em Salford, próximo a Ingersoll, em Ontário, Canadá, viviam o Sr. James Morgan Kennedy e sua esposa, a Sra. Elizabeth Kennedy. A senhora Elizabeth ficou muito doente e James publicou um anúncio para contratar alguém para cuidar dela. A Srta. Mildred Ona Pearce, ou simplesmente "Minnie", que tinha 14 anos de idade, aceitou o emprego. Ela era órfã e filha adotiva de um casal metodista que atuava no "Exército da Salvação", um movimento evangelista da Igreja Metodista.

Algum tempo depois, a Sra. Elizabeth Kennedy veio a falecer e o Sr. Kennedy, já com 50 anos de idade, tomou à jovem Minnie em casamento. Isso gerou muita confusão no lugar onde moravam, e se sentiram forçados a mudar para Michigan, nos Estados Unidos da América, amenizando o escândalo.
Em nove de outubro de 1890, de volta ao Canadá e agora morando em uma fazenda perto de Ingersoll, nasce a filha única do casal James e Minnie, a qual recebeu o nome da falecida esposa de James, Elizabeth Kennedy. Com o passar dos anos, a menina, muito desenvolta, adotou para si mesma o nome de Aimee Elizabeth Kennedy para diferenciar-se da falecida Elizabeth Kennedy.

Aimee passou sua infância e mocidade em Ingersoll, formando-se no colégio com honras especiais.Entre 14 e 16 anos, Aimee tornou-se muito ativa.

Ela tinha um profundo desejo de ser atriz e interessou-se cada vez mais pelos programas sociais e recreativos da Igreja Metodista que ela freqüentava, usando seus talentos criativos nas apresentações teatrais da igreja. Cinema, patinação no gelo, romances e bailes foram as diversões que a traíram até o ponto de seu coração ficar cada vez mais frio e longe de Deus.


Com a idade de dezessete anos, conheceu a Teoria da Evolução, de Darwin, o que muito a fascinou. Sendo muito perspicaz, poucos religiosos conseguiam debater com ela e vencer. Mesmo sendo criada num lar cristão, Aimee começou a duvidar da veracidade de suas crenças religiosas e até da existência de Deus.

Nessa condição de indiferença ateísta, Aimee sentia-se infeliz. Entre as dúvidas e a tristeza por ter discutido com a sua mãe, tendo-a magoado com sua descrença, a luta em seu coração era muito grande.

A CONVERSÃO DE AIMEE
Uma noite ela foi para seu quarto, determinada a achar uma solução para suas dúvidas. Sem acender a lamparina, ajoelhou-se em frente à janela aberta onde contemplava a paisagem branca, toda coberta de neve.

Levantando seus olhos aos céus, vendo a lua e as estrelas, pensou: "Certamente deve existir um grande Criador que fez tudo isto". De repente, ergueu os seus braços para o céu e clamou: "Ó Deus… se há um Deus... revele-se a mim!”

“Suponho que o Pai Celestial responda a essa oração para cada ente humano que envie sua petição desesperada em direção aos céus. Pelo menos, Ele respondeu à minha antes da meia-noite seguinte", disse Aimee.

Depois das aulas daquele dia, enquanto esperava o horário para o ensaio da peça de Natal no salão da prefeitura, Aimee saiu andando pela rua de neve com seu pai e notou um aviso no salão de Missões que dizia: "Reunião de Avivamento, Robert Semple, evangelista irlandês. Todos são bem vindos".

O pai de Aimee sugeriu que entrassem e ela aceitou sem discutir, pois notícias desse reavivamento haviam chegado ao seu conhecimento e a curiosidade a impulsionava a estar ali. Tudo era interessante, os cânticos eram bastante animados, todos cantavam levantavam as mãos e Aimee se divertia com isso.

A seriedade tomou conta do semblante de Aimee ao ver o evangelista entrar com a Bíblia debaixo do braço. Moço alto, tinha um topete de cabelo crespo castanho que teimava em cair sobre os olhos azuis irlandeses. Era possível rir com ele, pois sua mensagem borbulhava com um humor claro e sadio, mas não se podia rir dele: "Nem pensar!", comenta Aimee.

"Leiamos Atos 2:38-39", Robert disse e leu…” Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo“.

E começou. Arrepios correram pelas costas de Aimee, pois ela jamais ouvira um sermão destes. Usando a Bíblia como espada, ele dividiu o mundo em dois. De um lado, colocou os cristãos, do outro, os pecadores. Segundo o seu evangelho, todos estavam destinados ao céu ou ao inferno.

Ao ouvi-lo pregar, a pessoa entendia haver diferença visível entre o pecador e o membro da igreja. O pregador passou a falar do Espírito Santo e, de repente, a falar numa língua desconhecida. Aimee diz que, para ela, este pronunciamento, inspirado pelo Espírito Santo, era como a voz de Deus trovejando em sua alma palavras terríveis de juízo e condenação.

Apesar da mensagem falada em línguas, ela entendia perfeitamente Deus dizer “que ela era uma pecadora, perdida no caminho do inferno…". Aquela noite mudou a vida de Aimee.

Jamais alguém disse tamanha verdade a ela. Era como se mãos invisíveis houvessem se estendido sobre ela e começassem a sacudir sua alma. Uma convicção genuína a envolveu e ela sabia que havia um Deus e ela atuava como uma pecadora. Ainda assim, Aimee tentou fugir procurando pôr três dias, se distrair das palavras do evangelista ouvindo músicas de jazz.

Mas numa tarde de dezembro de 1907, três dias após aquela pregação, voltando para casa de trenó, Aimee não conseguiu mais suportar. Era como se os céus de bronze fossem cair sobre ela e que em poucos momentos seria demasiado tarde.

"Deus, tenha misericórdia de mim, sou uma pecadora!", tudo mudou em sua volta e uma grande paz invadiu a sua vida.

Diz Aimee: “Foi como se o sangue do calvário, ainda quente, se derramasse sobre todo o meu ser. Grandes lágrimas escorriam sobre minhas mãos enluvadas enquanto segurava as rédeas. Quando entrei em casa, senti Aquele que é invisível bem próximo de mim. Meus pais estavam no estábulo e me alegrei pôr estar só. A casa inteira parecia inundada de uma glória cor de ouro. Levantando a tampa do fogão de metal, na sala de estar, queimei minhas sapatilhas de dança, minhas partituras de jazz e meus romances. Meu pai quis saber o que estava acontecendo e expliquei: Converti-me e não tenho mais necessidade dessas coisas!"

BUSCA DO ESPÍRITO SANTO

Depois de sua conversão, Aimee passou duas semanas numa alegria impossível de descrever. Deste dia em diante, Aimee passou a buscar a presença de Deus. Não perdia tempo para orar e ler a Bíblia. Diz Aimee que, quando orava, falava com Cristo, e, quando lia a Sua Palavra, Ele falava com ela.

Um dia, em oração, esta serenidade foi abalada ao analisar: “O Senhor me dá tudo e eu só recebo. O egoísmo é um traço de caráter abominável. Senhor, que posso fazer em troca?” Aimee abriu a Bíblia e leu “... o que ganha almas é sábio e ... resplandecerão como as estrelas sempre e eternamente."

Era como se uma voz poderosa falasse em tom de clarim: "Agora que você foi salva, vá e ajude a salvar os outros."

Começou a procurar almas. Desde aquele momento ela começou incessantemente a buscar o Espírito Santo, perdendo muitos dias no colégio para assistir reuniões na casa de uma senhora, já batizada com Espírito Santo, que pertencia à Missão Pentecostal onde Aimee ouvia o Evangelho.

Quando a mãe de Aimee recebeu uma carta do diretor do colégio comunicando o fato dela estar perdendo muitas aulas, proibiu-a de freqüentar os cultos, chamando o povo da missão de fanáticos.

Na segunda-feira seguinte resolveu não ir ao colégio, mas passar o dia em oração na casa da irmã da missão. Elas oraram juntas, pedindo ajuda a Deus para que Aimee ficasse na cidade até receber o batismo. O Senhor ouviu a oração e a neve começou a cair numa tempestade forte.

Ela orou o dia todo e quando foi pegar o trem para voltar à sua casa, descobriu que todos os trens estavam parados, as linhas telefônicas interrompidas e as estradas intransitáveis. Essas condições prevaleceram uma semana e Aimee ficou na casa da irmã, passando a maior parte do tempo ajoelhada e orando horas a fio, comendo e dormindo pouco, levantando na madrugada, e, embrulhada em cobertores, continuava em oração.

Na sexta-feira ela ficou na presença do Senhor até a meia noite. Levantando bem cedo no sábado, antes que qualquer pessoa da casa estivesse acordada, foi à sala, ajoelhou-se, levantou as mãos e começou a orar pedindo ao Espírito Santo, para melhor servir ao Senhor, contando o seu amor para os outros. Num momento, uma alegria maravilhosa encheu o seu coração e Aimee com os olhos fechados, viu o mundo como um vasto campo de trigo, já branco para a ceifa.

Ainda em oração, o trigo começou a se transformar em rostos humanos; a folhagem, em mãos levantadas; e sobre tudo apareceram as palavras do Senhor: “Os campos já estão brancos para a ceifa. A ceara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai ao Senhor da ceara que mande ceifeiros para a sua ceara.” Naquela hora, o Senhor colocou na sua mão uma foice de dois gumes (A Palavra Deus) e no seu coração soaram estas palavras:

“Vais recolher o trigo, mas lembre sempre que a foice te é dada para cortar o trigo. Muitos ceifeiros usam-na corretamente apenas poucas horas, e depois começam a cortar e marcar os seus colegas. Aplica-te a tarefa que está perante ti, corte somente o trigo e recolhe os molhos preciosos.“

Esta foi uma lição que a irmã Aimee nunca esqueceu. Apesar das críticas, perseguições e mesmo calúnias terríveis, não procurava se defender, criticando ou ferindo os outros.

Naquele mesmo sábado inesquecível, Aimee Elizabeth Kennedy recebeu o batismo no Espírito Santo, louvando e glorificando ao Senhor numa língua que ela nunca aprendeu, “Segundo o Espírito lhe concedia que falasse.”

Era quase meio dia quando se levantou com o rosto radiante, após ter ficado muito tempo na presença do Senhor em oração. Fora, a tempestade havia cessado, os irmãos da casa entraram na sala e regozijaram-se com Aimee.

Ela escreveu mais tarde: “Dentro do meu coração ficaram duas convicções: a primeira, que o Consolador tinha entrado para ficar e eu deveria viver em consagrada obediência à Sua vontade; a segunda, que eu tinha recebido uma chamada para pregar o evangelho eterno.”

CASAMENTO, VIAGEM PARA CHINA E VIUVEZ.

Certa noite, enquanto Aimee estava na casa de um vizinho com duas crianças que tinham apanhado febre tifóide, a porta se abriu e Robert Semple, o evangelista, surgiu diante dela.

Um impulso de alegria a envolveu. Robert disse-lhe que havia chegado de Stratford e, sabendo que as crianças adoeceram, viera fazer-lhes companhia. Naquela noite, as crianças tiveram os dois como enfermeiros. Aimee e Robert conversaram por algum tempo a respeito das cartas que trocavam entre si, sobre o batismo do Espírito Santo que ela havia recebido, e do grande desejo que ela tinha de ser ganhadora de almas.

Enquanto ele falava, Aimee percebia os grandes olhos azuis de Robert fixos nela. Ele falava de sua estada em Stratford, de suas realizações como homem de Deus, de suas reuniões, salões cheios e milhares de homens e mulheres aceitando a Cristo.

Aimee não escondia o seu contentamento e não negava o seu desejo de ser uma missionária.

Ao olhar os livros espalhados sobre a mesa, Robert deparou com o livro de geografia e, folheando as páginas, abriu no mapa do Oriente. "A China será o meu desafio, o meu destino". "Que maravilha", suspirou Aimee. Gostaria de dedicar a minha vida a uma causa como esta.

Foi então que Robert disse: “Aimee sei que tem apenas 17 anos, mas eu a amo de todo coração. Logo vai fazer 18. Quer casar-se comigo e ir em minha companhia para a China?"

Aimee ficou olhando estarrecida para ele. O rosto honesto, não conseguia falar, mas um desejo irreprimível de ajudá-lo nasceu em seu coração.

Ela sabia que o amava profundamente. Amava seu ministério, seu Cristo, seu ensino, sua mensagem. Não foi preciso respondê-lo imediatamente. Oraram juntos. Enquanto oravam, Aimee, numa visão, viu uma estrada longa e brilhante se estendendo em direção á Cidade Celestial, Robert e ela estavam subindo pôr um caminho ladeado de anjos que levava ao trono de Deus. Aimee o aceitou.

Robert falou com os pais de Aimee, pedindo consentimento, e de maneira simples e franca tiveram sua bênção.

No dia 22 de agosto de 1908 se casaram. E, segundo Aimee, ele foi o seu Seminário Teológico, seu mentor espiritual, seu marido terno, paciente e dedicado.

Juntos entraram no campo evangelista, seguindo um programa de trabalho intensivo. Foi nessa fase do seu ministério que Aimee recebeu o dom de interpretação de línguas. Um dia, enquanto estava orando em seu quarto, começou a falar em línguas pelo Espírito Santo.

Logo ela ficou consciente pelo fato de poder entender o significado das palavras dadas pelo Espírito Santo. Durante o culto daquela mesma noite, Reverendo Durham deu uma mensagem em línguas e Aimee recebeu a interpretação, mas, por causa da timidez, não deu a interpretação. Porém, na reunião seguinte, quando uma mensagem de línguas foi dada, com medo de apagar o Espírito, Aimee foi obediente, deixando que o Espírito Santo desse a interpretação através dela.

Algum tempo depois, assistindo a uma série de conferências, Aimee caiu numa escadaria e fraturou o osso de um dos pés, ficando com quatro dos ligamentos completamente soltos, a ponto dos dedos serem puxados para baixo apontando a direção do calcanhar. Depois de colocar o gesso, o médico deu pouca esperança de recuperação dos ligamentos e da flexibilidade do pé e do tornozelo.

Com os dedos do pé inchados, pretos e com muita dor, Aimee foi assistir ao culto à tarde, dirigido pelo Reverendo Durham. Não suportando mais a dor, deixou o culto, resolvendo descansar no seu quarto, que ficava a um quarteirão de distância do salão dos cultos.

Chegando ao quarto ela ouviu uma voz dizendo: “Se tu embrulhares o sapato do pé fraturado, e voltares ao culto, e pedires ao Reverendo Durham para orar por ti, levando consigo o sapato para calçá-lo na volta, eu curá-la-ei.” A principio ela estranhou a idéia, mas a voz no seu coração insistiu tanto que finalmente, com a ajuda de muletas, voltou ao culto levando o sapato. Chegou tremendo e atormentada porque, no caminho, a muleta entrou num buraco na calçada, causando aos dedos, já sensíveis, uma dor terrível por haverem tocado o chão.

Contando aos irmãos reunidos o que Deus tinha falado e após uns momentos de oração silenciosa, o Reverendo Durham colocou suas mãos no tornozelo dela e disse: “No nome de Jesus receba a cura.” Instantaneamente, ela sentiu que fora curada; o gesso foi tirado e num salto ela colocou-se em pé e começou a andar, louvando ao Senhor.

O testemunho de Aimee foi este: “Desde aquela vez o poder de cura divina se manifestou na minha vida e na daqueles que eu tive privilégio de oferecer a oração da fé.

Pouco tempo depois disso, o casal Semple seguiu em viagem para a China, passando antes pela Irlanda para conhecer a família de Robert. Na viagem, enfrentaram uma forte tempestade e, em meio a enjôos, medos e temores, Aimee conta ao marido que está grávida.

Depois da Irlanda, seguiram para a Inglaterra para encontrar Cecil Polhill, um milionário cristão que os ajudaria a chegar a China. Ali, Aimee fez a sua primeira pregação, numa convenção onde estavam reunidas cerca de 15 mil pessoas.

Na China, Aimee foi acometida de uma malária tropical, ficando um mês, dia e noite, no leito. A sua única preocupação era a criança. Robert logo caiu doente, tentou relutar, mas a cada dia foi piorando e a malária levou sua vida sepultando-o em Hong Kong. Aimee disse ao ver o marido falecer: "O Senhor deu e o tomou. Bendito seja o nome do Senhor".

Aimee teve uma menina a quem chamou de Roberta Star Semple. Menos de um mês depois da morte de Robert, Aimee voltou aos EUA para morar em Nova York


AS DIFICULDADES PESSOAIS E MINISTERIAIS

Com a morte de Robert Semple, Aimee passou pôr dificuldades financeiras e também necessitou dedicar mais tempo a sua filha, pois ela estava com a saúde muito fragilizada e os problemas pessoais a cada dia dificultavam mais sua vida ministerial.

Em meio a tantas dificuldades pessoais e ministeriais, Aimee conheceu e se apaixonou por Harold McPherson, um contador de Nova York, com quem reconstruiu um lar seguro para ela e sua filha.

Durante algum tempo o marido de Aimee passou pôr dificuldades financeiras; ela começou a arrecadar ofertas para o exercito de Salvação, com isso conseguia ajudar nas despesas da casa. Neste período engravidou; quando seu filho Rolf McPherson nasceu teve que parar de trabalhar.

Aimee começou a dedicar-se aos filhos e à rotina do lar, porém, não estava feliz, porque, na intensa chamada de Deus e o dever com a sua família, Aimee caiu num estado de depressão pós-parto, adoecendo gravemente e sendo levada a um hospital.

Aimee pedia a cura a Deus, mas a cada pedido ouvia o Senhor dizendo: "Tu irás? Pregarás a palavra?". Mas somente depois de um ataque repentino de apendicite, que a levou a cinco operações em um mesmo dia chegando ao ponto de pedir a morte, durante a madrugada ouviu a voz do Senhor: "Agora tu irás?"; quase sem forças respondeu-lhe; "Sim, Senhor, eu irei".

Em 15 dias ela estava totalmente recuperada. Sentindo-se fraca para entrar em discussão com seu marido e sogra, quanto ao seu chamado divino, Aimee resolveu partir com seus filhos para o Canadá, buscando o apoio de seus pais, que se ofereceram para cuidar de seus filhos.

Telegrafou então para seu marido, pedindo que fosse ao seu encontro. Aimee participou de um encontro Pentecostal em Ontário, onde teve um novo encontro com Deus, assim iniciando o seu ministério no Canadá; apesar de na época ser raro encontrar uma pregadora mulher, foi respeitada e aceita pelos sinais que Deus operava através de sua vida.

O INÍCIO DO SEU MINISTÉRIO

Na primeira noite, a irmã McPherson, como era conhecida, ficou desapontada ao encontrar um número reduzido de pessoas assistindo ao culto. Na segunda noite pregou àquelas mesmas pessoas, que durante ou por quase dois anos haviam freqüentado os trabalhos. Na terceira noite, antes do culto, ela pegou uma cadeira e dirigiu-se à esquina principal da pequena cidade, a apenas um quarteirão do salão de culto. Subiu na cadeira e, com os braços erguidos, começou a orar em silêncio. Logo após, ouviu vozes ao seu redor comentando o fato. Ela parou de orar e abrindo os olhos viu um grupo grande de pessoas. Pegando a cadeira, saiu correndo e gritando "depressa, venham comigo". Todos correram atrás dela, e, chegando ao salão, ela disse ao porteiro: "Quando todos estiverem dentro, feche a porta e não deixe ninguém sair". Realmente ninguém procurou sair da pregação que durou quarenta minutos.

Na noite seguinte, o salão ficou lotado e muitos não puderam entrar. O problema só ficou resolvido com a remoção do culto para a grande área gramada que ficava atrás do salão. O número de pessoas que assistia às reuniões cresceu tanto que ultrapassou a quinhentos e, como resultado muitas almas se entregaram a Jesus.

Harold McPherson mandou-lhe um telegrama para que voltasse para sua casa, mas Aimee recusou-se a voltar. Ele veio então ao seu encontro e ouvindo uma de suas pregações reconheceu o chamado de Deus na vida de Aimee, estimulando-a a continuar.

No fim da primeira semana de trabalho ela recebeu uma oferta do povo e, com o dinheiro, foi à cidade vizinha e comprou uma tenda de lona já usada. O vendedor (homem desonesto) "abaixou" o preço com a condição que não seria necessário tirar a tenda da sacola antes de vendê-la. Quando ela voltou a Mount Forest e abriu a "catedral de lona", descobriu que estava mofada e rasgada. Foi necessário remendar e limpar a tenda, que com muito esforço finalmente ficou pronta.

No primeiro culto realizado na tenda, quando Aimee ia começar a pregar, a lona começou a rasgar-se e vinha caindo sobre o povo ali presente, devido ao forte vento; irmã McPherson levantou os braços e orou: "Em nome do Senhor Jesus, ordeno que não caia até depois do culto".

Naquele instante a lona ficou presa num prego e não caiu. No dia seguinte, um grupo de senhoras da congregação ajudou a remendar a tenda. Depois de trabalhar o dia todo, irmã McPherson sentiu-se tão cansada que resolveu cancelar o culto daquela noite. Deixando um aviso na tenda, foi para casa descansar.

Antes de deitar-se, tomou a Bíblia e ajoelhou-se para orar e meditar nas Escrituras. A Bíblia caiu da cama e quando ela foi pegá-la no chão, percebeu que estava aberta neste versículo: "Qualquer que procurar salvar sua vida, perdê-la-á, e qualquer que perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará." (Mateus 16:25).

Ela entendeu que Deus tinha falado mais uma vez ao seu coração. Levantou-se e imediatamente se preparou para pregar na tenda. Ainda sentia grande cansaço quando subiu ao púlpito, mas, na hora em que se levantou para cantar o primeiro hino, todo o cansaço a tinha deixado.

Depois de muitos anos no ministério ela escreveu este maravilhoso testemunho: "Tem sido assim desde aquela vez. Não importa o que seja, o labor ou os apuros do dia a dia, nem importa a fadiga física e mental que eles produzem em mim, estou sempre refeita no instante em que fico em pé no púlpito." O resultado glorioso de sua obediência veio naquela noite, quando dezoito fazendeiros se converteram a Cristo.

As campanhas em tendas de lona nas cidades de orla marítima do Atlântico continuaram até 19l8, com o povo em número sempre crescente, reunindo-se para ouvir esta extraordinária evangelista.

Em junho de 1917 foi lançada a primeira edição da sua revista, "Bridal Call", contendo testemunhos e notícias das campanhas, sermões, poesias e outros artigos. Em de três meses, a revista foi aumentada de uma edição simples de quatro páginas somente, para uma revista mensal de dezesseis páginas.

Atualmente a revista é publicada sob o nome "The Foursquare World Advance", contendo notícias da Igreja Quadrangular no mundo inteiro, com uma tiragem mensal de mais de 50.000 exemplares.

As campanhas evangelistas desses primeiros anos foram marcadas com grandes experiências de fé e maravilhosas vitórias. Foi nesse período que Deus começou a usar irmã McPherson no ministério da cura divina. Uma noite ela pregou sobre o tema "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente", mostrando que Ele vive hoje para curar e batizar com o Espírito Santo.

A fé foi despertada e ela viu uma figura patética vindo voluntariamente à frente: uma moça auxiliada por duas pessoas, estava curvada, com o queixo puxado para baixo tocando no peito, pernas e mãos deformadas pela artrite reumatóide, chegava apoiando-se em muletas.

A moça foi carregada até o púlpito e assentada numa cadeira. Em poucos minutos, ela aceitou Jesus e, em seguida, foi batizada com o Espírito Santo. Depois de orar pela sua cura, irmã McPherson disse-lhe que levantasse as mãos e louvasse ao Senhor.

Assim ela o fez, e louvando ao Senhor começou a levantar os braços e as mãos deformadas começaram endireitar-se. Com os braços libertos e erguidos, ainda louvando ao Senhor, o queixo e o pescoço, há tanto tempo endurecidos, foram-se tornando livres ao ponto dela poder olhar para o céu.

Com isso ela se levantou e, apoiando-se com as mãos, começou a andar através da força que suas pernas receberam para sustentá-la. Saiu andando e glorificando ao Senhor.

Numa campanha em Durant, Flórida, novamente Deus provou o Seu poder na vida de Aimee Semple McPherson. As reuniões foram realizadas num tabernáculo de madeira em local onde não havia eletricidade.

A luz de lampiões a querosene e gasolina era muito fraca para o tamanho do tabernáculo, então, colocaram um aparelho de luz a gás para iluminar o lugar.

Uma noite, antes do culto, enquanto irmã McPherson estava fazendo uns ajustes no aparelho, houve uma pequena explosão no mesmo e as chamas atingiram seu rosto. A dor foi tão aguda que ela, sem pensar nas conseqüências, saiu correndo e colocou o rosto numa bacia com água fria.

Ao tirá-lo da água, a dor, já intensa, aumentou e bolhas brancas começaram a se formar. Irmã McPherson ficou andando de um lado para outro sob as árvores, esperando em Deus sempre, enquanto alguém consertava o aparelho danificado. O povo continuava a chegar, mas a hora de iniciar o culto já estava atrasada, devido ao imprevisto que acontecera com o aparelho.

Um senhor, que estava combatendo as reuniões e a pregação de cura divina, aproveitando a oportunidade, levantou-se para avisar ao povo que não haveria reunião porque a pregadora da cura divina tinha queimado o rosto.

Quando a irmã McPherson soube disso, orando e pedindo força, subiu ao púlpito e, em nome de Jesus, anunciou um hino com os lábios tão endurecidos por causa da queimadura que quase não pode pronunciar as palavras. Terminando a primeira estrofe, ela levantou sua mão e disse pela fé: "Louvado seja o Senhor que me cura e me tira toda a dor."

O povo começou a louvar a Deus e, instantaneamente, o sofrimento intenso foi aliviado e, perante os olhos de todos, o vermelhão do rosto começou a diminuir e as bolhas desapareceram. No final do culto, a sua pele estava completamente normal e Deus foi glorificado.

Na cidade de Filadélfia, em 1917, a campanha realizada numa tenda grande, trouxe pessoas de muitas cidades vizinhas que acamparam em tendas pequenas ao redor de cultos. Na primeira noite, o poder do Espírito Santo caiu sobre o povo que clamava a Deus pedindo um avivamento. Na segunda noite, o inimigo começou a atacar a obra. O terreno alugado para levantar a tenda, antes era utilizado como campo de futebol por um colégio vizinho e os jovens, ressentidos por terem perdido o campo, começaram a perturbar o culto.

Centenas deles cercaram a tenda e, cada vez que havia uma manifestação do Espírito, eles zombavam e davam gargalhadas. O barulho tornou-se tão forte que dentro da tenda era impossível ouvir a voz dos solistas e dos dirigentes que falavam ao povo.

Mais tarde foi descoberto que os jovens esconderam latas de querosene e gasolina para incendiar tudo que havia no terreno. Enquanto o povo cantava hinos, irmã McPherson orava pedindo a orientação do Senhor.

A resposta veio pelo Espírito Santo de Deus, dizendo-lhe: "Começa a louvar, porque a alegria do Senhor é a tua força."

Ela começou em voz baixa, com os olhos fechados; mas aos poucos, a sua voz tornou-se mais forte, então clamou: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu Santo nome." O povo sentindo o Espírito, também levantou a voz louvando ao Senhor. Irmã McPherson relata o que aconteceu depois:

"Enquanto eu louvava ao Senhor, vi muitos demônios com asas estendidas, semelhantes às de morcego, entrelaçadas uma a uma, lado a lado, ao redor do tabernáculo. Mas cada vez que eu dizia: Louvado seja o Senhor, eu percebia que as forças diabólicas davam um passo para trás, até que, finalmente, desapareceram entre as árvores."

Ela continuou clamando: "Glória a Jesus! Aleluia! Louvado seja o Senhor." De repente viu que, no lugar onde as forças diabólicas haviam desaparecido, um grande bloco de anjos, vestidos de branco, estava avançando, também com asas estendidas e entrelaçadas, e cada vez que se expressava: "Louvado seja o Senhor", eles davam mais um passo à frente. Sem parar, avançavam ao ponto de cercar completamente a orla exterior da tenda de lona.

Quando irmã McPherson abriu os olhos, os jovens que perturbavam o culto ainda estavam presentes, mas todos quietos, com os olhos atentos e olhando para ela. Houve uma atenção perfeita durante a pregação, muitos aceitaram Jesus como Salvador e nos outros cultos eles voltaram trazendo os doentes e aflitos para que recebessem a oração da fé.

Sua primeira viagem transcontinental foi em 1918, quando atravessou o continente em seu carro com as frases escritas: “Carro do Evangelho” e "Jesus voltará, prepare-se!”.

Viajava acompanhada pelo casal de filhos, sua mãe e uma secretária; irmã McPherson corajosamente pegou a direção do carro e enfrentou chuva, neve, tempestades terríveis, lama e montanhas na sua viagem de 6.400 km, pregando e distribuindo milhares de folhetos, ela se dirigiu a cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma, ponto intermediário no seu itinerário para a Califórnia. Antes de lá chegar, recebeu um telegrama avisando-a que todas as igrejas de Tulsa estavam fechadas por causa de muitas mortes, resultantes da epidemia de gripe. Em oração, o Senhor falou com ela dizendo: "Não temas. Continues a viagem, e quando chegares ali, as igrejas estarão abertas".

Quando chegou em Tulsa, num domingo pela manhã, ouviu os sinos de muitas igrejas. Perguntando a razão de tudo isso, irmã McPherson descobriu que a cidade de Tulsa estava regozijando-se pela reabertura de suas igrejas naquele mesmo dia.

Entre 1918 e 1923, irmã McPherson atravessou os Estados Unidos oito vezes, realizando trinta e oito campanhas evangélicas nos maiores auditórios do país. Esses auditórios tinham capacidades entre 3.000 a 16.000 pessoas sentadas, e muitas chegaram para receber a salvação e a cura em Jesus, e para serem batizadas com o Espírito Santo.

Durante a grande campanha na cidade de Oakland, na Califórnia, no ano de 1922, Aimée Semple McPherson foi inspirada a chamar sua mensagem de "QUADRANGULAR".

Esta lhe foi revelada enquanto pregava sobre a visão de Ezequiel, dos quatro querubins com quatro rostos que simbolizavam o quádruplo ministério do Senhor Jesus Cristo:

1 – O Salvador
2 – O Batizador com o Espírito Santo
3 – O Grande Médico
4 – O Rei que há de Voltar

Aimee começou a proclamá-la com o nome dado por Deus: " O EVANGELHO QUADRANGULAR"

AS CORES DA BANDEIRA

ESCARLATE – O Sangue de Jesus para salvação da humanidade
AMARELO OURO – O Poder Ofuscante do Espírito Santo
AZUL CELESTE – A Cura Divina que vem do céu
PÚRPURA – A vestimenta do Rei Eterno (Jesus Cristo)

No dia 1 de janeiro de 1923, foi inaugurado o templo Sede Internacional da Igreja Quadrangular, o “Angelus Temple” com capacidade para 5000 pessoas. Aimee dirigia 21 cultos por semana; nos primeiros meses 7000 pessoas encontraram a Salvação em Jesus Cristo.

Trinta e três dias depois, foi inaugurado o Instituto de Treinamento Evangélico e Missionário; Aimee também consagrou uma sala de oração baseada no versículo "Orar sem Cessar".

Em 06 de fevereiro de 1924 consagrou a primeira rádio pertencente a uma igreja nos Estados Unidos e a terceira emissora em Los Angeles a KFSG.

Aimee também foi autora de vários livros, 105 hinos e 13 óperas sagradas.

Aimee não conseguiu conciliar sua vida de evangelista com a sua vida de esposa e, em 1921, sentindo-se preterido devido às muitas viagens de Aimee, Harold pede o divórcio alegando abandono do lar. Seu casamento durou perto de 9 anos.

Uma das grandes campanhas dessa época foi realizada na cidade de Denver, no estado de Colorado, no auditório municipal com capacidade para 15.000 pessoas. O auditório estava sempre lotado e, cada noite, milhares de pessoas que chegavam não podiam entrar; uma noite, o número de excedentes chegou a 8.000. Muitos se esconderam nos banheiros após o culto à noite, como garantia de que, no dia seguinte, haveria um lugar para assistir ao culto matinal. O número de conversões era tão grande que houve cultos nos quais quase a metade dos ouvintes se levantava para aceitar Jesus. Havia sempre um lugar especial para os cegos e paralíticos, cento e cinqüenta pessoas sobre macas foram colocadas numa área que ficava em frente ao grande palco. Por duas horas e quarenta e cinco minutos, irmã McPherson foi de maca em maca, orando pelos doentes, individualmente. Um repórter escreveu o seguinte relatório do culto:

"Foi literalmente um reavivamento de corpos doentes. Pessoa por pessoa, uma após outra, levantou-se da maca, e erguendo as mãos e o rosto para o céu, declaravam sua cura."

Outra campanha de grandes dimensões aconteceu em San Diego, na Califórnia. Os cultos foram realizados num ginásio de esportes reservado para lutas de boxe onde, na véspera da campanha, irmã McPherson conseguiu, no intervalo da luta, licença para fazer o aviso da campanha.

Durante cinco semanas a cidade foi abalada e o número cresceu tanto que foi necessário reservar uma parte do ginásio para pessoas com convites especiais. Isto foi feito para dar oportunidade a mais pessoas assistirem aos dois cultos por dia. Grandes lojas pediram convites para os seus funcionários, entidades civis e militares também fizeram o mesmo.
Cada noite era um grupo diferente que assistia ao culto. Não era possível orar por todos os doentes que chegavam, porque o ginásio, com capacidade para 3.000 pessoas, ficou pequeno demais. Finalmente conseguiram um lugar para a realização dos cultos de cura divina ao ar livre, na grande concha acústica do Parque de Balboa (somente por dois dias), um lugar para exposições e feiras, semelhante ao Parque do Anhembi, em São Paulo.

Após marcada a campanha especial, a cidade foi convocada para oração e jejum. Na véspera, setecentos carros chegaram e seus ocupantes aguardavam o início dos trabalhos, dormindo nos próprios carros. Muitos chegaram a pé, empurrando cadeiras de rodas ou carregando os doentes em macas. As 10:30 hs, irmã McPherson deu início ao culto; depois de alguns hinos e testemunhos maravilhosos, ela pregou sobre a cura dupla – do pecado e da doença. Daí, ela e um grupo de ministros começaram a orar pêlos enfermos.

Foi uma fila contínua o dia todo. Eles oraram desde cedo até o pôr-do-sol, ocupando apenas quinze minutos para um lanche. A polícia estimava que, conforme a hora, havia uma assistência que variava entre 10.000 a 30.000 pessoas durante o dia todo. No dia seguinte, Deus continuou os milagres de salvação e cura em nome de Jesus.

O ministério de Aimee Semple McPherson tornou-se internacional em 1922 quando ela realizou uma campanha na Austrália. Mais tarde, ela levou o evangelho a muitas outras nações. O ministério da irmã McPherson foi marcado por uma paixão imensa pelas almas. A mensagem de salvação recebeu ênfase, seguida de sinais prodigiosos ou sinais e prodígios.

Nessas campanhas de salvação e cura divina, a mensagem do Espírito Santo também foi
proclamada. No final dos cultos, um outro culto de oração era realizado àqueles que estavam buscando o batismo com o Espírito Santo, o qual, muitas vezes, durou até as cinco ou seis horas do dia seguinte.

O SEQÜESTRO
Em 18 de maio de 1926, Aimee e sua secretária, Emma Schaffer foram à praia. Aimee foi ao mar e não mais foi vista. Inicialmente, achou-se que tinha-se afogado e grande rebuliço aconteceu em todos EUA, especialmente em Los Angeles, centro de suas atividades evangelistas ou evangelizadoras ou evangélicas. Equipes de busca foram organizadas e incansavelmente buscaram o corpo da Sra. Aimee Semple Mcpherson. Uma jovem, devota de Aimee, mergulhou em sua busca e acabou morrendo afogada.

Aimee contou que foi abordada por uma senhora que chorava muito e pedia para que fosse orar por sua filha que estava morrendo no carro. Chegando ao carro, percebeu que era uma cilada e foi seqüestrada.

Chegando ao cativeiro, indagou aos seqüestradores o porquê do seu seqüestro; eles disseram que pediriam um resgate e ficariam com o Templo. Ela ficou presa por quase um mês em uma casa, depois foi levada para uma cabana primitiva por dois ou três dias; quando se viu sozinha pulou a janela, conseguindo escapar para o deserto, onde andou o dia inteiro, passando pôr muitos perigos. Já era madrugada quando avistou uma casa, aonde foi pedir ajuda.

O senhor Gonzáles, dono da casa, chamou a policia do Arizona para registrar o seqüestro e avisar sua mãe; a policia registrou o seqüestro e a encaminhou para o hospital. Não acreditando que se tratava da senhora McPherson, chamaram um editor para identificá-la; ele confirmou e assim ela pode entrar em contato com sua mãe pelo telefone.

Todos, quando souberam da noticia, no Templo, ficaram muito felizes com a volta da irmã McPherson; nesta época ela foi muito perseguida pelos jornalistas e autoridades que não acreditaram em sua história.
Depois de terem esgotado esta história, resolveram acrescentar algo mais picante, como se esse tempo de cativeiro fosse desculpa para encontros amorosos, denegrindo sua imagem de evangelista, inventaram até um possível aborto.

Mais uma vez, Deus esteve com ela e nada foi provado, desta forma foi encerrado o inquérito por falta de provas.

A VOLTA AO MINISTÉRIO

Aimee voltou às suas viagens evangelistas. Uma parada nessa viagem foi na cidade Baltimore, onde os jornais divulgaram-na como “Mulher Milagrosa”. Através desse anúncio, o teatro ficou repleto de paralíticos e doentes e Aimee foi orar ao Senhor porque sabia que não tinha o poder para curá-los; e o Senhor respondeu-lhe que quem tem o poder de curar e salvar é Ele e que ela seria um instrumento em suas mãos. Naquela noite muitos milagres aconteceram.

Durante as viagens evangélicas, sua mãe cuidava com eficiência do Templo em Los Angeles; com a morte de sua mãe, Aimee assumiu o Templo, tendo um desgaste físico e mental, adoecendo gravemente e seu filho Rolf, que havia voltado de uma viagem evangélica, assumiu a liderança.

O SEU ÚLTIMO CASAMENTO E SUA MORTE

Após os casamentos de seus filhos, Aimee sentiu-se muito sozinha; foi quando conheceu um cantor, David Hutton e apaixonou-se, casando-se novamente. Mais uma vez foi enganada pelos seus sentimentos, logo descobriu que ele não a amava, somente a usou para obter sucesso em sua carreira, assim divorciaram-se.

Na noite de 26 de setembro de 1944, Aimee pregou o seu último sermão perante uma multidão na Califórnia.

Esta foi a mesma cidade em que, 22 anos atrás, ela recebera a visão do Evangelho Quadrangular. O ministério terreno de Aimee terminou incansável como começara.

Quando seu filho Rolf encontrou-a na manhã seguinte, ele soube que o desejo dela fora concedido. E assim ela partiu para o Senhor.

(Postagem retirada do Blog Azusa)